Alejandra Rodríguez fez história ao ser coroada Miss Universo da província de Buenos Aires, aos 60 anos, em 21 de abril. Este marco, mais do que uma conquista pessoal, representa uma vitória significativa contra o etarismo, um preconceito ainda persistente, tanto em concursos de beleza quanto no mercado de trabalho. Criado em 1958, o concurso só admitia jovens entre 18 e 28 anos e, agora, não tem mais limite de idade. Ponto para nós, maduros.
Advogada, jornalista e, agora, modelo, Alejandra é um exemplo inspirador de que capacidade, talento e beleza não têm prazo de validade. A sua participação e sucesso num concurso tradicionalmente reservado para jovens sublinham uma mensagem poderosa: a idade é apenas um número, e o potencial humano vai além de qualquer estereótipo.
Desafiando os preconceitos
A história de Alejandra inspira a repensar e desafiar os preconceitos de idade, que ainda são prevalentes em muitas áreas da sociedade. Seu sucesso é um convite para todos nós refletirmos sobre como as normas sociais e corporativas podem – e DEVEM – evoluir para reconhecer e valorizar a diversidade de experiências que os profissionais maduros trazem.
Como líderes, colegas e membros da sociedade, temos a responsabilidade de promover um ambiente onde a idade não seja uma barreira, mas sim um momento propício para abraçar novas oportunidades. É essencial que empresas, instituições e comunidades trabalhem juntas para eliminar o etarismo e valorizar contribuições de todas as idades.
Diga não ao etarismo
A coragem e determinação de Alejandra Rodríguez devem nos inspirar a combater o etarismo em todos os campos. Vamos usar essa história como um trampolim para ações mais inclusivas e para a construção de um futuro onde cada pessoa seja avaliada por suas habilidades e contribuições, independentemente da idade.
Alejandra tem pela frente o concurso nacional de Miss Universo da Argentina e, se vencedora, concorrerá ao mundial. Vamos torcer por ela, pois suas próximas vitórias também serão nossas.
Superando barreiras
Há mais de 10 anos venho trabalhando pela mudança deste cenário, no qual as pessoas maduras são convidadas a sentar no sofá e se conformar diante de uma televisão. Claro que isso está mudando, mas especialmente na atitude de quem está perto ou com mais de 50 anos. E a sociedade? E o ambiente corporativo?
Eu mesma, aos 47 anos me vi sem rumo, ao ser mandada embora. Porém, a partir de minha trajetória espremi o limão e fiz uma limonada deliciosa; eu me reinventei e fui trabalhar com mentoria de carreiras e negócios em transição.
Coloquei como propósito de vida ajudar outras pessoas a enfrentarem o etarismo em suas carreiras. E, assim, nasceu o Néctar. Centenas de profissionais já passaram pelo programa e se reinventaram, retomando a autonomia e conferindo longevidade à carreira.
Se você também estiver nesse barco, querendo mostrar que você não está velho, mas sim mais experiente, faça contato, para conversarmos sobre como transpor barreiras e vencer como Alejandra Rodríguez.