Márcia é jornalista, com uma carreira corporativa de sucesso. Um grande amigo nos aproximou e começamos a trabalhar um conjunto de desafios: pandemia, empregabilidade, permanência, planos B C D…, “adolescência madura”, qual o propósito profissional e da vida e principalmente aquilo que nos traz prazer em criar e construir no tempo. Lembrando sempre que o tempo é o senhor do tempo. Com a Márcia, suas histórias e no contexto de nossas conversas, são encontros deliciosos e aprendizados mútuos.
Abaixo, um momento nosso, e o empurrão que estou dando naquilo que ela faz com maestria. Enquanto amo criar conexões, ela ama contar histórias. E quando fazemos o que amamos, o resultado é o nascimento de atividades que lhe dá poder e consequentemente uma nova etapa na sua carreira que vem sendo reinventada a cada dia.
“O poder nosso de cada dia“
Na semana passada, em conversa com a minha coach, Cris Barata, debatemos o significado do poder. No início, influenciada por tantos poderes nefastos do mundo contemporâneo, fui taxativa: o poder pode ser negativo ou positivo. Até cheguei a ficar mais propensa a achar que o poder não era algo muito bom não. Mas, depois de refletir um pouco mais, conclui que o poder é positivo. Negativas são as influências exercidas sobre ele.
Explico-me: Poder é possibilidade. Possibilidade é liberdade. Liberdade para seguir diferentes caminhos. Se eu posso, eu vou. Só não vou, se eu não quiser. E, nesse caso, passa a ser escolha. Assim o poder permite seguir diferentes estradas, viver um sem-número de experiências, apostar no ser criativo que nos habita e voar.
Até aí a discussão foi muito bem. No entanto, quando disse que poder é responsabilidade, a Cris não concordou muito não. Ela disse que essa palavra contradizia o que eu havia acabado de dizer. Ou seja: limitava a possibilidade, a liberdade e a criatividade.
Tive de discordar. Exercer o poder que está dentro de nós exige responsabilidade com nós mesmos e com os outros. Poder sem limite, sem reflexão, sem responsabilidade tira a positividade da ação.
A conclusão de toda essa conversa é que o poder está dentro de nós e devemos nos apropriar dele. Às vezes custamos a percebê-lo e até sentimos constrangimento em tê-lo. Empoderar-se é um exercício diário e, a cada dia, o poder se fortalece e nos guia para horizontes que não ousávamos olhar.
O convite para essa virada de década é: alimente-se diariamente desse poder que emana de você. Não só você, mas muitas outras pessoas irão se beneficiar de seu empoderamento. Permita-se!”
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Márcia Carneiro é jornalista de formação e contadora de histórias de coração. Dar voz às histórias que ama ouvir é seu grande prazer. Se você tem uma história e quer dar vida a ela, conte para Márcia. linkedin.com/in/carneiro-marcia