Por que não ter metodologia também é uma metodologia?

Transformação

Gosto de me definir como uma contadora de histórias. As minhas experiências de vida, tanto pessoais como profissionais, são o que tenho de mais próximo de uma metodologia quando estou atendendo os meus clientes.

Se você nunca ouviu falar sobre mim, Cris Barata, pode ser que no começo ache este papo muito esquisito, mas vou te convencer de que, muitas vezes, não ter uma metodologia pode ser a melhor metodologia.

O que significa não ter uma metodologia?

Atendo clientes de diferentes idades e em fases de vida muito distintas. Tem gente que deseja fazer transição de carreira e mudar totalmente de área, outros com o sonho de empreender e aqueles que querem dar um salto de crescimento naquilo que fazem atualmente. Apesar de tantas diferenças, há algo em comum entre eles: a vontade de fazer, de mudar, de evoluir.

Eu consigo ajudá-los justamente porque não tenho uma metodologia idêntica que simplesmente encaixo na realidade de cada um. Afinal, se são pessoas com desafios e objetivos tão diversos, é claro que não existe um caminho igual para todos.

E não se engane: não ter uma metodologia não significa que o trabalho é desorganizado e incompleto, pelo contrário. Isso significa que consigo conduzir cada projeto conforme o contexto de vida de cada cliente, ou seja, você nunca vai ver a Cris Barata falando e fazendo exatamente a mesma coisa com duas pessoas totalmente diferentes.

Qual é o papel das histórias no meu trabalho?

A força do meu trabalho está nas histórias. Por isso comecei este artigo enfatizando que sou uma contadora de histórias. Mais de 30 anos de experiência me renderam muita bagagem e o grande X da questão é conseguir transformar esse conhecimento em histórias que orientam, inspiram e conectam.

Crio perspectivas diferentes e reconto uma mesma história a partir de vários pontos de vistas. Se você foi demitido e está sofrendo, posso te contar sobre quando eu também fui demitida a partir de uma ótica que irá te proporcionar um novo olhar sobre este acontecimento. Já se você está com medo de pedir demissão para empreender, posso te contar as minhas experiências, porém, enfatizando outros lados de um mesmo fato.

O que eu quero dizer aqui é muito simples: para fazer um bom trabalho não é preciso se prender aos modelos e padrões o tempo todo, até porque isso pode limitar um pouco os seus horizontes. Muitas vezes, a vida vai criando o caminho mesmo quando não percebemos. O que eu proponho ao longo da jornada com os meus clientes é justamente isso, criar o caminho. Nós analisamos o contexto atual, objetivos e desafios. A partir disso, criamos um processo único e traçamos uma rota.

Essa rota, como já comentei anteriormente, vem repleta de orientação, inspiração e conexão. Eu te apresento ferramentas e caminhos que te levarão até a sua transformação. E farei isso com o maior prazer, sem fórmulas prontas.

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