“Valorizar o seu trabalho não é criar expectativa do reconhecimento alheio, o reconhecimento deve partir de você. Autovalorizar-se, esse é o segredo!” Rubem Alves
Quando um profissional deixa de ser assalariado para tornar-se um eu-empresário, o grande impasse é descobrir o quanto ele vai conseguir ganhar por mês. Essa dúvida é muito comum, especialmente porque, quando se deixa de ser celetista, a dependência do salário ainda está muito presente. Nós sabemos bem o que é isso, pois já sentimos na pele o que é ter de conviver com esse fantasma. É bastante angustiante. Como nenhum tempo nublado dura para sempre, chega uma hora que tudo começa a clarear. No entanto, a pergunta ainda ficará lá, martelando na cabeça. A única maneira de acabar com esse barulho é assumir, de uma vez por todas, que como dono do negócio é o próprio eu-empresário quem vai estipular o seu ganho mensal. E é, portanto, ele mesmo o primeiro a ter de valorizar o seu trabalho. Se o eu-empreendedor não fizer isso, ninguém mais irá fazê-lo.
Em nossos dois últimos artigos, tratamos da implantação e estruturação de uma eu-empresa. Essas duas fases são a base para se conseguir definir o quanto se pretende ganhar, porque tratam justamente da concepção e planejamento da eu-empresa. Somente a partir dessas etapas será possível ter uma resposta a essa questão. No entanto, para se chegar nela, é preciso ter uma boa dose de realismo e flexibilidade.
Tenha o mercado como referência
Realismo porque é importante ouvir o mercado. É ele que vai balizar o quanto é possível cobrar pelo serviço a ser oferecido. Não adianta querer extrapolar o preço, se a concorrência – com a mesma qualidade e expertise – oferece um produto economicamente mais atraente. No entanto, praticar um preço superior ao da concorrência torna-se viável desde que o eu-empresário saiba trabalhar o conceito de valor. Para isso, ele terá de atrelar ao seu eu-produto um número maior de benefícios em relação aos produtos similares existentes no mercado.
De qualquer forma, a pesquisa de mercado é fundamental, para que se precifique os eu-produtos, um a um. Isso mesmo, todos eles devem ter um preço e uma lógica em sua formação. Essa é única maneira de se fazer uma venda de qualidade de seus eu-produtos.
Comece sendo flexível
Outro ponto importante é a flexibilidade. Quando se ingressa no mundo do eu-empreendedorismo e ainda não se tem um nome forte no mercado, é preciso subir degrau por degrau. Nesse caso, dificilmente o ganho mensal estipulado como ideal será alcançado logo de cara. Aqui, mais uma vez é o mercado quem equilibra a balança: é a lei da oferta e da procura.
Sendo assim, a jogada é saber a hora certa de aumentar a aposta. Explicamos: se no início, a hora trabalhada for estipulada, por exemplo, em R$ 50,00, conforme a demanda for aumentando e a rentabilidade se equilibrando, será possível escalar esse valor, até chegar ao valor máximo, aquele que foi estipulado como ideal.
Sem estratégia, a matemática não funciona
“Em estratégia, é importante ver o que está distante como se estivesse próximo e ter uma visão distanciada do que está próximo”, Myamoto Musash.
Quem já é um eu-empreendedor sabe que, para se obter um bom resultado, é preciso incluir um fator preponderante nessa equação: estratégia. Sem ela, não há negócio que prospere. Para o pai do Marketing, Philip Kotler, “é mais importante adotar a estratégia correta do que buscar o lucro imediato.” Ou seja: não dá para ter pressa e pular etapas. Para ganhar o que se pretende, é preciso, entre outras coisas, fazer contatos, estabelecer parcerias, gerar leads, prospectar e fechar negócios.
Concluindo: dá trabalho, gasta-se tempo e é preciso ser minucioso, mas vale muito à pena. Precisa de ajuda para desenhar essa etapa de sua eu-empresa? O programa Néctar dispõe de uma técnica inovadora, que alia matemática financeira a estratégias de marketing. Além disso, foi desenvolvido especialmente para quem tem mais de 50 anos e quer ganhar autonomia em sua trajetória profissional. Faça contato, será um prazer lhe orientar em sua eu-empresa.
O programa Néctar
Idealizado pela Papilio Empresarial, empresa que fomenta o empreendedorismo sustentável há quase uma década, o programa Néctar foi feito sob medida para você transformar seu sonho e talento em um negócio rentável e sustentável. Se você está em processo de mudança, quer dar uma guinada em sua carreira ou tem o desejo de empreender, o programa Néctar vai ajudar você a trilhar esse caminho com segurança e assertividade. Para isso, o programa leva em conta a sua história de vida e seu aprendizado, conectando-os com o seu momento, perfil e desafios profissionais.
Focada prioritariamente em pessoas com mais de 50 anos, a jornada do programa Néctar conta com uma equipe multidisciplinar formada por Cris Barata, idealizadora do programa, orientadora de carreira, empreendedora e proprietária da Papilio; e Márcia Carneiro, jornalista, especialista em Comunicação e Conteúdo de Marca, e proprietária da Arandu Produtora de Conteúdo.
Com expertises diferentes e complementares, nós duas nos associamos para realizar esse programa. Nosso objetivo é orientar e guiar aqueles que necessitam de um trabalho mais focado e individual no processo de ressignificação de sua trajetória pessoal e profissional, transformando o aprendizado de uma vida em oportunidade de negócio.
